Uma mãe acusa o Hospital Regional de Jacobina de negligência médica após a trágica perda de seu filho recém-nascido. Segundo o relato ao site Jacobina Notícias, os problemas surgiram no dia 14 de novembro, quando ela deu entrada na unidade com contrações e sangramento. No entanto, após um exame de toque, foi orientado a retornar para casa.
No dia seguinte, com dores ainda mais intensas, a mãe voltou ao hospital, mas o médico de plantão alegou que a gestação, com 32 semanas, não poderia ser internada devido à falta de suporte neonatal adequado para bebês prematuros na unidade. Mesmo com o agravamento das dores e o estado de desespero da mãe, a internação foi novamente negada. Apenas medicamentos paliativos foram administrados, mas sem resultado.
Após insistir e retornar pela terceira vez ao hospital, já em trabalho de parto com dilatação completa, a mulher foi finalmente atendida. Segundo seu relato, o bebê não chorou ao nascer e, devido à demora no atendimento adequado e à falta de oxigênio, não resistiu. A mãe responsabiliza o médico pela negligência e falta de sensibilidade, destacando que a demora no parto e a ausência de uma transferência precoce foram determinantes para a morte do filho.
O caso gerou comoção e revolta, com pedidos de investigação sobre a conduta da equipe médica e a gestão do hospital. Para a mãe, a perda é irreparável e evidencia a necessidade urgente de melhorar as condições de atendimento às gestantes, especialmente em casos de alto risco.
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